APRENDENDO A FAZER POESIAS

Escrever é uma arte divina. Escrever de qualquer jeito, escrever sem inspiração é pra qualquer um. Escrever com sensibilidade, com inspiração e com amor é só para quem vê a beleza no detalhe das coisas. Minha arte primeira que me fez aprender a escrever não foi a literatura ou o teatro: foi o cinema. Durante toda a minha adolescência, frequentei cinemas assistindo a todos as grandes obras do sétima arte, desde filmes europes, americanos e até filmes brasileiros da era pornochanchada, passado por filmes de Kung-fu. Aprendi com Carlos Saura, Bunuel, Woody Allen, Truffaut, Alain Resnais, Copolla, Kurosawa, etc. O cinema é a arte da imagem. Pouquissimos cineastas desenvolvem bem a arte do cinema pois não entendem que cinema é a arte da imagem. Mas cinema também tem teatro. Minha dedicação por teatro foi devido a falta de condições e fazer cinema, uma arte cara para a época. No meio destas duas manifestações, veio-me a arte de fazer poesias. Muitas poesias românticas escrevi nestes anos todos, mas, por ironia do destino, meu unico livro publicado até hoje não foi de poesias românticas e sim de poesias populares. Aprendi a fazer poesias com mulheres. Principalmente mulheres inteligentes, sensíveis, bem-humoradas. Mulheres que passaria a chamar de musas. Musas de meus poemas. Agradeço a uma destas musas através deste blog, a que mais me fez escrever poemas românticos, somente para os olhos desta então senhorita, escrevi 27 poemas. Em breve, estarei divulgando alguns destes poemas, os que ainda me lembro.